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1.
Arquivos brasileiros de cardiologia ; 120(3), 2023.
Article in Portuguese | EuropePMC | ID: covidwho-2264469

ABSTRACT

Resumo Fundamento A pandemia da COVID-19 teve um impacto sobre os programas de reabilitação cardiovasculares (RC) no Brasil. Objetivos Descrever características dos programas de RC no Brasil, os impactos da primeira onda epidemiológica da COVID-19 (primeiros 60 dias) sobre os programas, e apresentar as iniciativas usadas para superar esses impactos. Métodos Este estudo transversal e retrospectivo usou um questionário online específico. Os participantes eram coordenadores de programas de RC. As variáveis foram apresentadas por região geográfica do Brasil, como as seguintes categorias: característica demográficas, clínicas e operacionais. O nível de significância estatística foi definido em 5%. Resultados Cinquenta e nove programas de RC atendiam 5349 pacientes, dos quais somente 1817 eram pacientes após eventos cardiovasculares agudos, o que correspondia a 1,99% dos pacientes internados no mês anterior à pesquisa (n=91.231). O maior impacto foi a suspensão das atividades presenciais, o que ocorreu de maneira similar em áreas com as taxas mais altas e áreas com as taxas mais baixas de COVID-19 no período. Quarenta e quatro (75%) programas foram interrompidos de forma breve, e três (5%) foram encerrados. Todos os 42 programas que já utilizavam estratégias de reabilitação remota notaram aumento substancial nas atividades, baseadas principalmente no uso da mídia e chamadas por vídeo. Somente três (5%) consideraram seguro atender pacientes durante os primeiros 60 dias. Conclusões Houve redução no número de programas de RC devido a pandemia da COVID-19. Atividades de telerreabilitação aumentaram durante os primeiros dois meses da pandemia da COVID-19, mas que não foi suficiente para superar a redução nas atividades dos programas de RC no Brasil.

2.
Arq Bras Cardiol ; 120(2): e20220150, 2023 02.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: covidwho-2272149

ABSTRACT

BACKGROUND: Post-COVID-19 exercise intolerance is poorly understood. Cardiopulmonary exercise testing (CPET) can identify the underlying exercise limitations. OBJECTIVES: To evaluate the source and magnitude of exercise intolerance in post-COVID-19 subjects. METHODS: Cohort study assessing subjects with different COVID-19 illness severities and a control group selected by propensity score matching. In a selected sample with CPET prior to viral infection, before and after comparisons were performed. Level of significance was 5% in the entire analysis. RESULTS: One hundred forty-four subjects with COVID-19 were assessed (median age: 43.0 years, 57% male), with different illness severities (60% mild, 21% moderate, 19% severe). CPET was performed 11.5 (7.0, 21.2) weeks after disease onset, with exercise limitations being attributed to the peripheral muscle (92%), and the pulmonary (6%), and cardiovascular (2%) systems. Lower median percent-predicted peak oxygen uptake was observed in the severe subgroup (72.2%) as compared to the controls (91.6%). Oxygen uptake differed among illness severities and controls at peak and ventilatory thresholds. Conversely, ventilatory equivalents, oxygen uptake efficiency slope, and peak oxygen pulse were similar. Subgroup analysis of 42 subjects with prior CPET revealed significant reduction in only peak treadmill speed in the mild subgroup and in oxygen uptake at peak and ventilatory thresholds in the moderate/severe subgroup. By contrast, ventilatory equivalents, oxygen uptake efficiency slope, and peak oxygen pulse did not change significantly. CONCLUSIONS: Peripheral muscle fatigue was the most common exercise limitation etiology in post-COVID-19 patients regardless of the illness severity. Data suggest that treatment should emphasize comprehensive rehabilitation programs, including aerobic and muscle strengthening components.


FUNDAMENTO: A intolerância ao exercício pós-COVID-19 não é bem entendida. O teste de esforço cardiopulmonar (TECP) pode identificar as limitações ao exercício subjacentes. OBJETIVOS: Avaliar a etiologia e a magnitude da intolerância ao exercício em sujeitos pós-COVID-19. MÉTODOS: Estudo de coorte que avaliou sujeitos com níveis de gravidades diferentes da doença COVID-19 e um grupo de controle selecionado por pareamento por escores de propensão. Em uma amostra seleta com TECP anterior à infecção viral disponível, foram realizadas comparações antes e depois. O nível de significância foi de 5% em toda a análise. RESULTADOS: Foram avaliados cento e quarenta e dois sujeitos com COVID-19 (idade mediana: 43 anos, 57% do sexo masculino), com níveis de gravidade de doença diferentes (60% leve, 21% moderada, 19% grave). O TECP foi realizado 11,5 (7,0, 21,2) semanas após o aparecimento da doença, com as limitações ao exercício sendo atribuídas aos sistemas muscular periférico (92%), pulmonar (6%), e cardiovascular (2%). Menor valor mediano do consumo de oxigênio pico percentual foi observado no subgrupo com níveis graves de doença (72,2%) em comparação com os controles (91,6%). O consumo de oxigênio foi diferente entre os grupos com diferentes níveis de gravidade de doença e o controle no pico e nos limiares ventilatórios. Inversamente, os equivalentes ventilatórios, a inclinação da eficiência do consumo de oxigênio, e o pico do pulso de oxigênio foram semelhantes. A análise do subgrupo de 42 sujeitos com TECP prévio revelou uma redução significativa no pico de velocidade da esteira no subgrupo com nível leve de doença, e no consumo de oxigênio no pico e nos limiares ventilatórios nos subgrupos com níveis moderado/grave. Por outro lado, os equivalentes ventilatórios, a inclinação da eficiência do consumo de oxigênio e o pico do pulso de oxigênio não apresentaram alterações significativas. CONCLUSÕES: A fadiga do músculo periférico foi a etiologia de limitação de exercício mais comum em pacientes pós-COVID-19 independentemente da gravidade da doença. Os dados sugerem que o tratamento deve enfatizar programas de reabilitação abrangentes, incluindo componentes aeróbicos e de fortalecimento muscular.


Subject(s)
COVID-19 , Exercise Test , Humans , Male , Adult , Female , Cohort Studies , Oxygen Consumption/physiology , Oxygen , Exercise Tolerance/physiology
3.
Arq Bras Cardiol ; 120(3): e20220135, 2023.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: covidwho-2264470

ABSTRACT

BACKGROUND: The COVID-19 pandemic had an impact on cardiovascular rehabilitation (CR) programs in Brazil. OBJECTIVES: To describe the characteristics of CR programs in Brazil, the impacts of the first epidemiological wave of COVID-19 (first 60 days) on the programs and present the initiatives used to overcome the impacts. METHOD: This cross-sectional and retrospective study utilized a specific online survey. Participants were coordinators of CR programs. Variables were presented by Brazilian geographic region and as the following categories: demographic, clinical and operational characteristics. The significance level for statistical analysis was set at 5%. RESULTS: Fifty-nine CR programs were responsible for 5,349 patients, of which only 1,817 were post-acute cardiovascular events, which corresponded to 1.99% of hospitalized patients in the month prior to the survey (n=91,231). The greatest impact was the suspension of on-site activities, which occurred similarly in areas with the highest and the lowest rates of COVID-19 in the period. Forty-five programs (75%) were shortly interrupted, while three (5%) were ended. All 42 programs that already used remote rehabilitation strategies noticed a substantial increase in activities, based primarily on the use of media and video calling. Only three (5%) considered safe to see patients during the first 60 days. CONCLUSIONS: There was a reduction in the number of CR programs with the COVID-19 pandemic. Telerehabilitation activities increased during the first two months of the COVID-19 pandemic, but this was not enough to overcome the reduction in CR program activities across Brazil.


FUNDAMENTO: A pandemia da COVID-19 teve um impacto sobre os programas de reabilitação cardiovasculares (RC) no Brasil. OBJETIVOS: Descrever características dos programas de RC no Brasil, os impactos da primeira onda epidemiológica da COVID-19 (primeiros 60 dias) sobre os programas, e apresentar as iniciativas usadas para superar esses impactos. MÉTODOS: Este estudo transversal e retrospectivo usou um questionário online específico. Os participantes eram coordenadores de programas de RC. As variáveis foram apresentadas por região geográfica do Brasil, como as seguintes categorias: característica demográficas, clínicas e operacionais. O nível de significância estatística foi definido em 5%. RESULTADOS: Cinquenta e nove programas de RC atendiam 5349 pacientes, dos quais somente 1817 eram pacientes após eventos cardiovasculares agudos, o que correspondia a 1,99% dos pacientes internados no mês anterior à pesquisa (n=91.231). O maior impacto foi a suspensão das atividades presenciais, o que ocorreu de maneira similar em áreas com as taxas mais altas e áreas com as taxas mais baixas de COVID-19 no período. Quarenta e quatro (75%) programas foram interrompidos de forma breve, e três (5%) foram encerrados. Todos os 42 programas que já utilizavam estratégias de reabilitação remota notaram aumento substancial nas atividades, baseadas principalmente no uso da mídia e chamadas por vídeo. Somente três (5%) consideraram seguro atender pacientes durante os primeiros 60 dias. CONCLUSÕES: Houve redução no número de programas de RC devido a pandemia da COVID-19. Atividades de telerreabilitação aumentaram durante os primeiros dois meses da pandemia da COVID-19, mas que não foi suficiente para superar a redução nas atividades dos programas de RC no Brasil.


Subject(s)
COVID-19 , Cardiac Rehabilitation , Humans , Cross-Sectional Studies , Brazil/epidemiology , Pandemics , Retrospective Studies
4.
BMJ Open ; 11(9): e049545, 2021 09 22.
Article in English | MEDLINE | ID: covidwho-1435053

ABSTRACT

INTRODUCTION: A significant number of patients with COVID-19 may experience dyspnoea, anxiety, depression, pain, fatigue and physical impairment symptoms, raising the need for a multidisciplinary rehabilitation approach, especially for those with advanced age, obesity, comorbidities and organ failure. Traditional pulmonary rehabilitation (PR), including exercise training, psychosocial counselling and education, has been employed to improve pulmonary function, exercise capacity and quality of life in patients with COVID-19. However, the effects of inspiratory muscle training (IMT) in PR programmes remain unclear. This study aimed to determine whether the addition of a supervised IMT in a PR is more effective than PR itself in improving dyspnoea, health-related quality of life and exercise capacity in symptomatic patients with post-COVID-19. METHODS AND ANALYSIS: This parallel-group, assessor-blinded randomised controlled trial, powered for superiority, aimed to assess exercise capacity as the primary outcome. A total of 138 are being recruited at two PR centres in Brazil. Following baseline testing, participants will be randomised using concealed allocation, to receive either (1) standard PR with sham IMT or (2) standard PR added to IMT. Treatment effects or differences between the outcomes (at baseline, after 8 and 16 weeks, and after 6 months) of the study groups will be analysed using an ordinary two-way analysis of variance. ETHICS AND DISSEMINATION: This trial was approved by the Brazilian National Ethics Committee and obtained approval on 7 October 2020 (document number 4324069). The findings will be disseminated through publications in peer-reviewed journals and conference presentations. TRIAL REGISTRATION NUMBER: NCT04595097.


Subject(s)
COVID-19 , Quality of Life , Counseling , Humans , Muscles , Randomized Controlled Trials as Topic , SARS-CoV-2
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